Por meio das medidas para ampliar a transparência, o
acompanhamento e a fiscalização da sociedade em relação ao cadastro de
beneficiários do Bolsa Família, a Secretaria de Assistência Social vem colhendo
bons resultados. Nos últimos meses essas famílias foram identificadas nos
processos de monitoramento e controle realizados rotineiramente pelo Ministério
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
Sobretudo por estarem fora do perfil de acesso ao programa e
terem renda acima do limite de R$ 154 mensais por pessoa, algumas famílias
solicitaram o desligamento voluntário do referido
Programa, nos termos da Portaria GM/MDS nº 555, de 21/11/ 2005, mas continuam no Cadastro Único para terem acesso a
outros programas do governo para a população de baixa renda, desde que estejam
dentro das regras de cada um.
O desligamento voluntário depende exclusivamente de uma
decisão do Responsável Família. Ninguém pode obrigar a família a fazer o
desligamento voluntário. Como o nome já diz, o desligamento é uma ação
voluntária do Responsável Familiar.
Nos últimos meses conforme as 46
famílias que vieram na lista da averiguação cadastral, 30 famílias de
Guamaré/sede e 16 de Baixa do Meio/distrito. Foram feitas as visitas domiciliares
pelas assistentes sociais, Laís Galdino e Selma Silvestre e os cadastradores do
Cadastro Único – Micilene, Talita, Elenilson, Christiane, Rayane, Erildo, concluíram
com um bom resultado quanto a conscientização por parte das famílias.
Segundo dados do setor Bolsa
Família, das 46 famílias, 33 fizeram o desligamento voluntário do Programa e das
13 restantes, algumas ficaram com perfil para PBF, outras não quiseram fazer o desligamento
e 03 não foram localizadas. Em 11 anos, desde que o Bolsa Família foi criado,
3.155.201 famílias saíram voluntariamente do programa de transferência de renda
em todo o país. O número inclui as famílias que deixaram o programa em abril,
ao final de mais um ciclo de atualização de dados no Cadastro Único.
A exemplo disso a senhora
Efigênia Baracho da Silva, sob o NIS 16016847829, conforme visita realizada no
dia 10/06/2015, optou pelo o desligamento voluntário por entender que a família
não tem mais o perfil para o programa e que a família da mesma é composta por
quatro pessoas, sendo o esposo (desempregado), ela trabalha na prefeitura e
trabalha também por conta própria sendo cabeleireira e uma das filhas recebe uma
bolsa de um salário mínimo.
As famílias que deixam
voluntariamente o Bolsa Família têm garantido o retorno ao programa no prazo de
três anos, caso enfrentem perda de renda nesse período. Quando têm aumento de
renda acima do limite de R$ 154 mensais por pessoa da família, ainda podem
permanecer no programa por dois anos, de acordo com as regras de permanência.
E o que é o desligamento
voluntário?
É quando uma família por livre e
espontânea vontade diz não precisar mais do benefício e pede o desligamento
voluntário, para dessa forma não receber mais o benefício. Essa simples ação dá
a oportunidade a outra família de participar do programa, pois abre uma vaga.
Poucas famílias tomam essa decisão por achar que não poderão mais nunca fazer
parte do programa ou que a qualquer momento podem voltar a condição anterior de
vulnerabilidade social. Antes de tudo, o desligamento voluntário ajuda também o
Governo Federal a identificar as famílias que tiveram melhorias e como o
programa favoreceu nessa melhoria vivenciada pela família.
Nenhum comentário:
Postar um comentário